Lundi, 10/01/10
12:08
Esse fim de semana foi vacances para todo mundo, isso significa que não teve trabalho, mas também não teve refeição organizada, cada um ia na cozinha e preparava a sua comida. No sábado, acordamos 11:30 e fomos passear: Chica, Tomaz e eu. Andamos muito, fomos até um lago lindo! Estava cheio de folhas secas ao redor e havia uma ribanceira enorme entre a vegetação que estávamos e a margem do lago. Mas a paisagem era de arrepiar! Muito linda! Um cachorro nos seguiu pelo caminho todo. Estava com uma coleira escrito Frisbee, parecia um lobo. Lindo... e gostamos muito dele, ele tinha personalidade e respeito. Não sei se isso fica muito claro se tratando de um cachorro, mas diria que tive uma empatia forte por ele, mesmo sem tocá-lo muito. Quando voltamos, fizemos almoço e fomos ao quarto da Mayra. Falei com minha mãe pelo skype, é a segunda vez que falo com ela desde que cheguei aqui. Falei com o vô e com a vó também. Depois Mayra, Tomaz e Chica me ensinaram algumas notas no violão. À noite, P. nos procurou para combinarmos o passeio de domingo. Vimos na meteorologia que iria chover a tarde, mas queríamos esquiar de todo jeito! L. me emprestou a roupa, R. me emprestou o ski e F. me emprestou as luvas e os óculos. Os outros brasileiros, conseguiram os apetrechos com outras pessoas. Fomos também na Braderie, que é uma sala cheia de roupas usadas que podemos pegar o que estamos precisando. Peguei um casaco rosa bem quente, ideal para o meu tamanho e para esse frio. No domingo acordamos às 6:00, tomamos café, enchemos o carro e fomos: P., Chica, Tomaz e eu. O caminho era muito bonito, mas estava bem escuro às 7 da manhã, então aproveitamos pouco. A parte do caminho que pega a montanha é cheia de curvas, cheia mesmo! Fiquei enjoada, quase vomitei. Tivemos que parar o carro e esperar um pouco. Passei para o banco da frente e isso ajudou. Fomos à estação de ski que fica à uma hora daqui. Alugamos o tênis especial por 9,50 euros. O forfait foi 14 euros para o dia todo. Nos arrumamos, o Tomaz não ia esquiar, ele faria snowboard. E ele fez muito bem! São 4 tipos de cores relativas ao nível de dificuldade das pistas: verde, azul, vermelha e preta. A estação que fomos é bem pequena e só vai até a vermelha. Eu só fiquei na verde, e já achei super difícil. Caía o tempo inteiro no início, e fiquei toda roxa depois. O P. e a Chica me ajudaram muito, foram uns amores! Sem eles não teria conseguido nada... Primeiro aprendi a andar (ski reto) e a parar (ski em V). Depois aprendi a fazer curvas, nessa parte preciso praticar mais porque achei muito difícil. Eu e Chica almoçamos no carro, levamos comida da Arche. Eu fui na pista maior da cor verde duas vezes e saí rolando as duas vezes. P., principalmente, me ajudou muito nas quedas. Ele disse que com ele eu caía o tempo todo, só pra ele ficar me levantando. Mas a verdade é que com a Chica eu caía menos porque ela vai mais devagar, e eu prefiro assim também. Fomos embora ensopados, porque no fim esquiamos na chuva. O Tomaz custou a sair da estação, ficou empolgadíssimo com o snowboard. Mas é realmente muito gostoso e diferente esquiar! A gente tem que vencer o medo o tempo todo. À noite jantamos juntos, fizemos um mexidão. Ideia minha, Chica e Tomaz disseram que isso é coisa de mineiro. Eles sao paulistas. Eles saem perdendo... rsrs
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Momento musical
Sábado 8/01/11
11:09
Ontem, na priére du matin, entrou uma mulher no meio e chamou a J. (uma senhora de mais de 80 anos, que faz os sirops pra quem está doente). Parece que o namorado da neta dela morreu num acidente de carro essa manhã. Assim que acabou nossa prière, algumas pessoas começaram a arrumar a sala para uma cerimônia especial de morte. Acabou que na confusão, eu iria ajudar B., mas ela saiu correndo e não fiz trabalho nenhum essa manhã. Procurei o T. e perguntei o que eu poderia fazer, ele disse para eu ir na aula de canto às 11:00. Foi muito gostoso! As mulheres cantam melhor que os homens. Aprendi uma música linda: La belle si tu voulais.
La bel si tu voulais
La bel si tu voulais
Nous dormirions ensemble lonla
Nous dormirions ensemble
Dans un grand lit carré
Dans un grand lit carré
Couvert de taies blanches lonla
Couvert de taies blanches
Au quatre coins du lit (bis)
Um bouquet de pervenches lonla
Um bouquet de pervenches
Dans le mitan du lit (bis)
La rivière est profonde lonla
La rivière est profonde
Tous les chevaux du roi (bis)
Y viennent boire ensemble lonla
Y viennent boire ensemble
Et là nous dormirions (bis)
Jusqu’à la fin du monde lonla
Jusqu’à la fin du monde
Depois do almoço ajudei O. a preparar a Salle Blanche para a Retraite que será na segunda, terça e quarta da semana que vem. Gosto muito dele, ele contou que antes de vir pra Arche trabalhava numa padaria em Paris, e antes trabalhava na cozinha de um navio. Ele disse que, com esse trabalho, ele viajou o mundo todo: já foi no Brasil, no Japão, etc... Ele colocou umas músicas clássicas que gosta muito de ouvir. Era Gustav Mahler (ele disse que a música que mais gostava era Ruhevoll, que Mahler tinha feito pensando em quando a alma sai do corpo e vai pro paraíso) e Armin Jordan Dukas. Após esse trabalho, fui procurar B. para ajudá-la. “Limpei” dois toilletes e uma duche. Acho que eu mais sujei que limpei. No vaso sanitário, passei um pano úmido, no chão, também passei um pano úmido e juntei o lixo. Como terminei o trabalho às 16:00 e isso está previsto para às 18:00, fui até a village comprar selos e biscoitos. No lugar onde eu comprei selos, o vendedor e um cliente que estava bebendo numa mesa começaram a conversar comigo. Eles perguntaram de onde eu era e disseram que eu não parecia brasileira, mas portuguesa, que meu rosto era bem português. Acho que eles não sabiam que o Brasil foi colonizado por Portugal... O cara que estava sentado falou que os habitantes comuns do Brasil são os índios. Que absurdo!!!! A gente deve ter bastante cuidado com o que fala! Eu disse a ele que o habitante comum do Brasil é o mestiço ou misturado (não sei bem até onde vai o sentido da palavra melangé). Disse que tinha branco, negro e índio, mas tudo misturado. Depois das compras, fiquei andando pela vila sem destino certo, passava por todos os lugares que achava interessante, não tinha quase ninguém nas ruas e nem estava tão frio assim. Chegando perto da Arche subi uma colina pra poder ver as montanhas cobertas de neve ao longe, uma vista de tirar o fôlego. Acho que já eram montanhas do começo dos Alpes, deu até pra fazer uma reflexão no momento. À noite, depois da prière du soir (eu e Chica chegamos na hora dessa vez) e do jantar, fizemos um encontro de improvisação musical com vários jovens da Arche. Cada um pegava o instrumento que quisesse e fazia o som que quisesse. Foi muito gostoso, completamente relaxante pra mim! A C. propôs que cantássemos Frère Jacques, já que todos sabem a letra. Depois de cantá-la eu mostrei a versão em português para essa música: “Meu lanchinho, meu lanchinho, vou comer, vou comer, pra ficar fortinho, pra ficar fortinho e crescer, e crescer.”. Eles quiseram cantar também, eu devia ter filmado porque ficou muito fofo! Também cantamos umas músicas africanas que ninguém conhecia a letra, sugeridas pela Chica e depois uma sugerida pelo casal mais simpático e expressivo que foi embora hoje. Fomos pra biblioteca mais tarde e jogamos um jogo ótimo para treinar francês: Meurtres. Todos têm que contar uma história usando 3 palavras específicas, enquanto o inspetor faz perguntas e tenta descobrir quem é o assassino entre os suspeitos. Quero procurar pra comprar depois! Fomos dormir às 1:30.
Os três reis magos
Quinta-feira 6/01/11
22:25
O R. respondeu minha mensagem indecifrável pra um francês. Eu tinha escrito “Tu as perdu la danse cette semaine.” A Lívia mandou uma mensagem depois dizendo “Moi aussi”. E ele escreveu depois: “J’ai rien compris”. Então, eu expliquei que eu escrevi uma mensagem com um sentido completamente em português e repeti o que eu queria dizer. Espero que dessa vez ele compreenda! De manhã lixei e envernizei umas tábuas de madeira junto com a Chica. Hoje é dia dos três reis magos e o pessoal daqui tem o costume de comemorar essa data. Eu não sabia, mas é nesse dia que tiramos os enfeites de Natal. Depois do almoço teve como sobremesa uma torta de nozes e havia várias sementes no meio da torta, quem achasse uma semente no seu pedaço, seria rei e deveria escolher uma rainha, ou vice-versa. Havia coroas e tudo, feitas pelas crianças. O V. até organizou um desfile da realeza pela Salle à manger. A Chica achou uma semente e virou rainha também! Depois do almoço terminamos a tarefa de antes, limpamos os vidros da Sala Gandhi e ajudei a S. (a argentina) na cozinha. Conversamos muito, gosto bastante dela! O. chegou depois, declamou umas poesias de Baudelaire. À noite teve uma prière especial, da épiphanie. A prière geralmente começa às 18:30, mas foi avisado no almoço que ela começaria hoje às 18:15. Eu e Chica, não entendemos essa parte e chegamos 18:35, no meio da concentração. Tomaz contou pra gente depois que eles falaram assim: “vamos fazer um momento de silêncio”, aí nós entramos fazendo um barulhão. Que vergonha! O pior é que para as refeições nós, brasileiros, somos os primeiros a chegar. Trop compliqué. À noite, Chica, eu, Mayra e Tomaz ficamos conversando e me deu uma saudade grande da Lívia! De manhã, o Tomaz me disse que estava com dor de garganta, lembrei que já vi o N. tomando um chá que era bom pra tudo e perguntei a ele onde poderia encontrar esse chá, expliquei que Tomaz estava com dor de garganta e ele fez um pra mim: é mel, sálvia (sauge), limão, verveine e água. Depois tomamos, nós três, bem quente. Todos nos sentimos melhor depois do chá.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Loup garou
Imagem da janela do meu quarto
Quinta-feira 6/01/11
12:08
O tempo passa rápido demais!!! Não acredito que hoje já é quinta-feira. Vou contar sobre ontem, isso está se tornando comum (falar sobre o ONTEM). À noite é difícil escrever pois é o momento em que me divirto com o pessoal ou que posso usar a internet da biblioteca. Eu escrevo no meu netbook e passo pro blog no computador da biblioteca. Eu descobri que tem umas pessoas que têm internet no quarto, mas eu nem faço questão de ter também, porque assim fico menos no computador. Meus trabalhos de ontem foram: passar aspirador e pano molhado na Sala Gandhi e no corredor do 3º andar junto com a Chica. Depois, fui conversar com a C., ela me perguntou se eu estou gostando e até quando eu vou ficar, disse que não sei ao certo se é dia 15 ou 17 de janeiro. Queria passar o fim de semana do dia 15/01 em Lyon, mas sem muita grana será difícil! O R. me disse que o Q. mora em Lyon e eu posso ficar na casa dele, mas não tenho intimidade o suficiente pra pedir isso ao Q.. A tarde, eu ajudei o O. na cozinha. Adorei esse trabalho, porque fiquei num lugar quentinho e só trabalhei de 15 às 17 horas. Ajudei a preparar o repas da noite. Vi que as folhas são colocadas na sopa, na torta ou em outros pratos sem serem lavadas antes. Então elas vão todas sujas de terra! Foi difícil comer a torta de poireau (acho que é alho poró), ficava sentindo a terra... De qualquer forma, talvez seja melhor terra do que agrotóxico. Recebi um e-mail da FUMP dizendo que ganharei uma ajuda financeira para o meu intercâmbio! ÊEEEEE!!!!!! Isso vai ajudar muito, porque tudo na França é muito caro! Ainda bem que estou na Arche: como bem (até demais!) e durmo muito bem também. À noite, vários jovens da comunidade foram jogar vários jogos na biblioteca. O primeiro jogo que eles fizeram eu só olhei, depois comecei a participar. Foi muito legal, adorei o jogo de identificar as figuras iguais no menor tempo possível. Por último, jogamos Loup garou, é muito bom! Já tinha tentado brincar disso uma vez nos Estados Unidos (chamava-se Máfia), mas não entendi; também já tentei jogar no Brasil, mas não achei graça, porque eram poucas pessoas jogando. Ontem foi ótimo! Eles jogam com outros personagens: 4 loup garou, 3 villageois, 1 sorcière, 1 petite fille, 1 cupidon (que escolhe 2 amoureux). Jogamos de 20:30 até às 23:30.
Eu sofrendo com o francês e Chica
Quarta-feira 5/01/11
9:36
Não escrevi ontem, porque dediquei meu tempo para passar o que já escrevi para o blog. Mas as novidades são: primeiro, chegou mais uma brasileira, Franzisca, mas a chamamos de Chica. Ela tem 18 anos, sua mãe é suíça e seu pai brasileiro, eles se conheceram na Arche. Ela trouxe violão e fala alemão, francês, português e inglês. Seu pai é presidente da Arche no Brasil, parece que eles fundaram esse grupo no ano passado e já fizeram dois encontros. Muito legal essa ideia, porque a Arche é maravilhosa e deve ser expandida. Ela está dividindo o quarto comigo. É bom ter mais alguém nesse quarto tão grande. Meus trabalhos de ontem foram: de manhã, varrer e lavar (eles falam lavar, mas é passar um pano molhado) o corredor do andar 0 com o Tomaz; à tarde, limpei as portas comunitárias junto com M. um alemão que fala super bem francês. Quando vejo um alemão, me lembro logo da segunda guerra mundial, maior bobagem fazer essa associação o tempo todo, mas é porque eu gostei muito de estudar isso na História. Acabo tendo uma impressão estranha dos alemães, mas o M. é super simpático! Ele trabalha com serviços sociais na Itália, ajuda na integração de pessoas com necessidades especiais na sociedade. É super simpático e tranquilo. Ontem à noite, tivemos dança também: a B., que mora na vila e mais um homem que esqueci o nome, nos ensinaram muitos passinhos. Foi muuuuuito bom. O P., que é um francês que fala português, me ensinou umas palavras. É porque durante a dança, a B. disse que um passo lá era em homenagem à biche (veado) que aparece na Bíblia. Ele foi me explicar o que era biche depois e disse que tapette e pédale são palavras usadas para viado. À noite entrei no facebook e o R. tinha me adicionado, então mandei uma mensagem para ele assim: “Tu as perdu la danse cette semaine. Je suis desolée... rsrs”. Hoje de manhã perguntei pro B. se ele entende a expressão “tu as perdu la danse” e ele disse que não muito bem, é melhor “tu as ratté la danse”. E depois fiquei pensando, acho que o R. não deve ter entendido o “rsrs” também. Concluindo, foi um fracasso minha mensagem! hahaha
sábado, 8 de janeiro de 2011
Vida louca
Segunda-feira 3/01/11
22:41
Voltamos ao trabalho hoje. O Arche está vazio porque acabaram as férias de fim de ano. As pessoas que fazem a Feve (programa de aprendizado comunitário) voltaram, a maioria é de jovens entre 25 e 35 anos. De manhã ajudei nos épluches, depois fui com Tomaz e mais dois franceses limpar a Salle Blanche e o meu novo quarto. Ele se chama Myosotis e é lindo! Tem 3 camas, divididas por andares de madeira, muito legal! É como se fosse uma beliche e ao mesmo tempo 3 andares diferentes. Escolhi o último, porque tem uma área muito gostosa, como se fosse um quarto alternativo. A decoração do quarto é linda! Vou tentar tirar foto para vocês terem uma ideia do que eu falo. As refeições estão cada vez mais vazias, é muito triste isso. Mas mesmo assim, continuam gostosas. Hoje no almoço teve verduras, arroz, feijão (é meio avermelhado, muito gostoso), batata e brócolis com molho branco, queijos maravilhosos e com um gosto muito forte. Os franceses comem queijo como se fosse legume, ou seja, não comem de jeito nenhum com café ou leite, e é quase sempre oferecido no almoço, antes da sobremesa. A Lívia foi embora! Tristeza! Ela foi uma presença muito boa aqui, e sem ela minha semana não seria tão agradável e produtiva. Quero visitá-la em Rennes e espero, sinceramente, não perder contato com ela nunca, pois é uma pessoa muito especial! Ela me deixou um cartão lindo, que o Tomaz me entregou à noite. À tarde, eu fiz o ménage do meu quarto antigo. Uns três franceses chegaram e me perguntaram se eu tinha visto uma vassoura, eu disse que sim, que estava no quarto de ménage. A mulher disse que não estava e me perguntou uma outra coisa que eu não entendi, mas fui pegar a vassoura para mostrar para eles que eu tinha visto sim. Na hora, dois deles riram como se eu não tivesse entendido o que a francesa falou e tivesse ido embora. Mas não é verdade, fui pegar a vassoura para eles verem. Foi muito ruim essa sensação de rirem de você como se você fosse uma idiota que não entende o que as pessoas dizem. Acho que isso eu preciso trabalhar muito comigo ainda e aceitar que estou em processo de aprendizagem e é normal acontecer coisas desse tipo, eu que tenho que saber lidar bem com elas. Quando eu mostrei a vassoura que tinha visto, a francesa (que esqueci o nome) disse que aquilo não era uma vassoura, era para lavar. Eu dei uma risadona e saí. Ela começou a me recrutar para ajudá-la, mas eu disse que estava ajudando o Tomaz. Eu e o Tomaz limpamos a Salle du Jardin,onde foi a festa do Réveillon. Foi muito agradável, Tomaz é muito tranquilo e eu estou me disciplinando para não reclamar das coisas. Acho que quando você reclama, tudo piora. Comecei a passar meus registros para o blog. Peguei 3 livros na biblioteca: BD- Le petit Spirou, Le chateau de ma mère de Pagnol, e La création du monde, de comédia. Os franceses que acabaram de chegar são bacanas, tem duas que gostei muito: uma baixinha que fala rápido e uma que já foi no Brasil, na Floresta Amazônica e disse “Vocês não conhecem a França de verdade, ainda não foram intoxicados por Paris”. Adorei! De noite, eu, Tomaz e Mayra começamos a ver um filme mas desistimos, estamos todos com sono. Senti falta da Lívia em nosso grupo. Vou dormir!
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